segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O que nos escreveu o Senador Almeida Lima.


Veja o que nos escreveu o Senador Sergipano Almeida Lima, o todo poderoso e defensor fiel a Renan. Alias eles já ligaram para o Disk Pizza como mostra a foto ao lado.
Sede de justiça

Embora eu tenha convicção de que o caso Renan Calheiros será arquivado, mesmo assim, qualquer que seja a decisão que o Senado Federal venha a tomar na próxima quarta-feira eu sairei desse episódio fortalecido em minhas convicções e conquistando um rico e diversificado manancial que será captado sempre que desejar ampliar e aprofundar as reflexões que faço acerca da natureza do Homem – a sua diversidade de caráter, as distorções de personalidade (virtudes e fraquezas), seus valores morais e até mesmo a ética, entendida como a apreciação que se faz da conduta humana, e que hoje procura considerar “virtudes” todas as suas debilidades, desde que sirvam de instrumentos para alcançar o sucesso. É desta forma que o oportunismo, a demagogia, a leviandade, a deslealdade, a simulação, a dissimulação, a hipocrisia e tantas outras nulidades têm sido consideradas comportamentos normais, aceitos por essa “ética de conveniência” e, automaticamente, incorporados à vida moral dessa “sociedade” abominável. Este episódio do Senador Renan Calheiros me deu a condição de observador participativo. Nele eu mergulhei em profundidade e dele conheço todas as suas entranhas. Estive durante todo este tempo em uma posição qualificada, pois eqüidistante de qualquer sentimento que não fosse o de fazer justiça, observando tudo nos seus mínimos detalhes e a todos nos seus mínimos comportamentos. Hoje me sinto em condições de dar a minha contribuição para que o Senado Federal não seja transformado numa instituição desqualificada pela submissão ao medo, pela covardia e pela alienação de parte de seus membros, como tenta infundir e impingir a imprensa nacional que atinge ao seu mais baixo nível de jornalismo. Estamos diante de uma mídia abjeta, desqualificada, torpe, impudica e manipuladora dos fatos e das pessoas, cujo objetivo é a difusão de que é poderosa para se fazer temida e, assim, fazer-se substituir às instâncias do Poder e, a partir daí, ditar os seus interesses e os interesses de quem, circunstancialmente, estiver a representar. Tudo isto tem sido obra da opinião publicada, uma resultante da divulgação distorcida de fatos e da “análise” desses mesmos fatos já distorcidos elaborada bem a gosto de uma parcela da sociedade que vive em conflito, até mesmo legítimo, com o Poder constituído e de outra parcela bem alienada que tem servido de massa de manobra e que tem trânsito permanente na internet. Este é o instrumento de pressão que se aplica contra aqueles que, de fato, têm contas a prestar ou têm culpa no cartório, como se diz no popular, e contra os fracos de espírito e de convicção que se deixam impregnar da assertiva de que eles próprios e o Senado Federal somente ficarão de bem com a opinião pública se promoverem a cassação de qualquer de seus membros, mesmo que se tenha certeza de que se estará a cometer uma ignominiosa injustiça. No entanto, este instrumento de pressão jamais poderá alcançar e submeter aqueles que não atendem a este perfil, daí, resistir ser preciso. Sabe-se que a atividade política já desfruta de uma ética especial, mas a ânsia pelo Poder tem levado certos políticos a querer se atribuir o direito a comportamentos que pretende considerar “morais”, embora extravagantes e dissociados de qualquer padrão ético aceitável em qualquer tempo ou lugar. A verdade é que jamais se construirá uma Nova Ordem Moral sem a defesa e a manutenção de princípios morais como a verdade e a justiça tão vilipendiados nesse episódio do Senador Renan Calheiros. Portanto, aqueles que vivem a chafurdar como os porcos, cometem o equívoco de imaginar não ser crível um político abraçar uma causa impulsionado, tão somente, pelo sentimento de justiça. Por certo esses desconhecem ou não crêem na palavra de Cristo em Mateus 5.6 que diz: “Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos”.
Enviado por: Senador Almeida Lima.