No processo de cassação do presidente do Senado, Renan Calheiros, não só a votação será secreta, como também a sessão em que o caso será debatido. Durante quatro horas e meia só poderão participar da sessão os 81 senadores, a secretária-geral da Mesa, o advogado de defesa e servidores convocados. Todo o resto fica de fora. Aliás, tão sigilosa s
erá a sessão que "aliados de Renan querem apresentar uma questão de ordem para que os senadores tenham de desligar seus celulares. Gravadores e câmeras digitais também seriam proibidos. Nesses tempos modernos, todo o cuidado é pouco quando os segredos não são tão secretos assim.
Que os flashes sejam desligados!
O caso Renan Calheiros está igual à novela cubana "O Direito de Nascer" (encenada aqui nos anos 60 pelo rádio e pela TV): não termina nunca. Como a relação de Albertinho Limonta e Isabel Cristina rendia estratosféricas fatias de audiência, a televisão esticou ao máximo a apresentação da novela, que, em sua versão moderna, é protagonizada por "Renanzinho Lhetrepa" e "Moniquinha Playboy". Será, que, enfim, na quarta-feira, veremos o último capítulo? Ufa, haja saco!!!