Sobre o artigo “Esse negócio de nobreza já era...”: “É assim mesmo... cada cidade com seus donos, com seus senhores feudais, reis, rainhas, barões do café e do algodão (no caso de Ribeirópolis). Mas acho que lá na minha cidade natal é questão de devoção, amor e paixão à família Passos mesmo. Já ouvi até dizer que Regina Passos é a cara de Nossa Senhora de Fátima, e se iguala a ela também na bondade. Seria um caso de canonização em vida?)... Cada lugar tem o governante que merece não é mesmo? E ser masoquista ou não é uma opção de cada um. Até agora só não entendo o por quê do nome do padroeiro da cidade não ter mudado de Sagrado Coração de Jesus para Senhor dos Passos. Talvez seja porque Deus já tenha perdido essa 'parada' a muito tempo. Também, de uma cidade que arranca a marretadas o nome de um ginásio de esporte só por que foi trazido por um adversário político (ou seria um herege, um demônio, que queria tão somente tomar o trono das divindades?) e faz festa para comemorar a mudança de nome de uma biblioteca Pública Municipal Tobias Barreto para Antônio Passos (diga-se de passagem que reformou-se a fachada, mudou-se o nome, e não viu-se significativa alteração do acervo) não é de se esperar muita coisa. Até por que livros e pensar não devem ser também prioridades. Termino este relato, pedindo perdão, aqueles que tinham e/ou tem seus privilégios adquiridos em Ribeirópolis - o seu pedacinho do céu. E principalmente pedindo perdão às Divindades, para que eu não queime eternamente no fogo do inferno. Amém!”.
Fonte: www.ribeiropolis.net