sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Vereador e a Bolsa Família
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
AMENIDADES
Isso acontece aqui no BRASIL.
Copa do Mundo é imoralidade pública.
Enquanto isso na sede da copa 2014.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Albano e o sorriso amarelo de Sandro Mabel
Não é biscoito
Em debate sobre a reforma tributária, o deputado Albano Franco (PSDB-SE) pediu a palavra para, na contramão da maioria dos participantes, defender os incentivos fiscais. Diante do constrangimento geral, ele ofereceu um exemplo para sustentar sua argumentação:
-Quando eu era governador de Sergipe, nós conseguimos, usando esse mecanismo, atrair um grande investimento para o Estado: uma fábrica das rosquinhas Mabel!
Dono da empresa e relator da matéria, o deputado Sandro Mabel (PR-GO) só conseguiu dar um sorriso amarelo.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Vídeo do acidente na BR 235 que vitimou o P. Cívil.
Bolsa Família
Se o Brasil fosse um país sério, esse parlamentar perderia o atual mandato e os seus direitos politicos, porém vamos esperar da justiça punições severas.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Morre cunhado do vice prefeito eleito de Ribeirópolis
E o povo começa a revoltar-se
A minha preocupação - além dos danos que isto provoca, especialmente para as populações mais pobres - é que ocorram levantes, situações que comprometam a ordem pública. E, como era de se prever, os protestos já começaram a acontecer, conforme matéria publicada hoje pelo Estadão, que abaixo repriso para meus leitores.
No dia 22 de outubro último - como pode ser observado neste blog - fui à tribuna do Senado pedir ao Ministério Público e aos órgãos de defesa do consumidor para que agissem com presteza contra expedientes de aumentos de preços em algumas redes de grandes supermercados, que se configuram claramente como comportamentos inflacionários do passado para adotar uma tática criminosa.
Já naquela ocasião constatava-se que supermercados daqui de Brasília estavam vendendo carne bovina por preços exorbitantes, como R$ 22,40 pelo quilo de contra-filé, enquanto pequenos comerciantes permaneciam vendendo este corte por R$ 12,90, pois os frigoríficos não haviam aumentado o preço para estes comerciantes, o que não justifica o aumento ao consumidor.
Pois hoje integrantes de dois movimentos sociais iniciaram em São Paulo um protesto contra a alta dos preços dos alimentos, especialmente nas grandes redes de supermercados, conforme o leitor pode ver na matéria que segue:
"Sem-teto protestam contra preços em supermercados de SP Grupo realiza manifestação pacífica no hipermercado Carrefour da Av. Giovanni Gronchi, no bairro do Morumbi Bianca Pinto Lima e Solange Spigliatti, do estadao.com.br Sérgio Neves/AE Protesto aconteceu na zona sul de SPSÃO PAULO - Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e da Associação Periferia Ativa (APA) realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira, 19, contra a alta dos preços dos alimentos e a crise econômica. Cerca de 50 manifestantes se reuniram no Terminal de ônibus João Dias, ao lado do Carrefour da Giovanni Gronchi, no Morumbi, segundo números da Polícia Militar (PM). A ação faz parte da Jornada contra a Carestia, que, segundo informações do movimento, seria realizada em sete Estados do País. Em nota, o Carrefour esclareceu que um grupo de cerca de 200 pessoas realizou uma manifestação pacífica no hipermercado localizado na Av. Giovanni Gronchi e que foi realizado um ato simbólico contra a crise econômica mundial. Segundo a rede, a manifestação transcorreu sem nenhum incidente e terminou por volta das 12 horas. O hipermercado opera normalmente. O objetivo da ação é chamar a atenção dos governantes e da sociedade para o aumento da miséria e das dificuldades econômicas que os trabalhadores brasileiros começam a sofrer com a crise econômica, de acordo com nota divulgada pelo movimento. Os movimentos reivindicam, entre outras pautas, políticas estatais para o controle dos preços, restaurantes populares e subsídios para abaixar o custo de vida."
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Infidelidade ou chacota federal?
Até agora, nem o próprio vereador consegue entender o que aconteceu para que somente ele tivesse o seu mandato cassado. Além de João, tiveram os mandatos ameaçados de cassação os vereadores Zé Teles e Valmir de Francisquinho. Esses dois conseguiram, até agora, manter-se na câmara. Cândido não confirma, mas amigos próximos dele informam que o parlamentar está muito triste, principalmente com aqueles que poderiam ajudá-lo e sequer tiveram a consideração de mantê-lo informado sobre o processo.A falta de assistência à Cândido ficou muito evidente, quando por um acaso, antes de uma viagem que faria, o vereador passou antes na Câmara, e lá, recebeu a informação que já não era mais vereador. Nesse instante, o vereador não conseguiu estrutura emocional para fazer mais nada e cancelou a viagem. Esta não foi a primeira vez que o parlamentar tomou conhecimento de decisões judiciais contrárias ao mesmo, somente quando estas chegaram à Câmara. O normal seria ele estar sendo informado a cada movimento do processo.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Exigimos justiça!
Em defesa do delegado Protógenes QueirozProtógenes Queiroz é delegado da Polícia Federal. Foi quem efetuou a prisão de Paulo Maluf, do contrabandista Law Kin Chong, do banqueiro Daniel Dantas, de Naji Nahas e do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Foi ele que conduziu a Operação Satiagraha, deflagrada no último dia 08 de Julho, que resultou na prisão do banqueiro corrupto Daniel Dantas, do ex-prefeito de São Paulo e também acusado de crimes de corrupção, Celso Pitta e do mega especulador, Naji Nahas. Na ocasião, Dantas foi preso por duas vezes por determinação do juiz federal Fausto de Sanctis e também liberado nas duas oportunidades pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Vale lembrar que Mendes, além de determinar a soltura de Daniel Dantas, ainda retaliou o juiz Fausto de Sanctis, que determinou as duas prisões, com denúncias na Corregedoria da Justiça Federal, numa clara demonstração de pressão pela posição firme do magistrado. Felizmente, mais de uma centena de juízes federais se solidarizaram e se manifestaram a favor do colega e contra o presidente do STF, o que evitou medidas mais duras contra Fausto de Sanctis, que apenas cumpriu seu dever, de servidor público. Ao trombar com Dantas e sua influência nos altos escalões da República, Protógenes não recuou. Enfrenta agora o STF, que segundo o ex-ministro da justiça, Fernando Lira, em entrevista à imprensa, atua como se fosse advogado de Daniel Dantas. Enfrenta a cúpula da Polícia Federal, sob o comando de um diretor que é conhecido como "homem de José Dirceu", a mesma cúpula que lhe tirou todas as condições para seguir com suas investigações sobre Dantas, não logrando êxito em parar-lhe. Enfrenta o próprio ministro da Justiça, Tarso Genro. Enfrenta também a grande mídia, que trata o assunto como se fosse uma mera disputa interna na Polícia Federal.Logo em seguida da divulgação da Satiagraha, o delegado Protógenes foi afastado do inquérito, numa clara atitude de fragilizar a continuidade das investigações.De investigador, Protógenes passou a investigado. O juiz federal Fausto de Sanctis, que despachou as ordens de prisão contra Dantas, também é intimidado publicamente. Daniel Dantas - apelidado de "o PC Farias que deu certo" - é sutilmente colocado como vítima de métodos ilegais de investigação. Seus advogados estão ensaiando ir direto ao STF (porque será, Fernando Lira?) para invalidar toda a Satiagraha e suas conclusões.Não podemos aceitar que o banqueiro corrupto continue em liberdade enquanto o delegado e o juiz que determinaram sua prisão sejam perseguidos.
Enviado por: marcelobarberino@hotmail.com
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Emendas de Valadares duplicam recursos para a Rede Sara Kubistcheck
“Fiquei extremamente satisfeito com isto, pois todos nós sabemos dos relevantes serviços prestados à população por este setor de atendimento médico, e que uma área de saúde, com eficiente atendimento, contribui de forma fundamental para o desenvolvimento de um povo”, avaliou Valadares.
Para apoio a projetos de infra-estrutura turística o senador havia solicitado R$ 300 milhões, no que foi atendido plenamente pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, ficando este valor garantido ao setor no OGU. Somente para a capacitação das pequenas e médias empresas, cujo valor solicitado por Valadares era R$ 100 milhões, foi que os recursos ficaram aquém do pretendido: a Comissão de Assuntos Econômicos aprovou apenas R$ 20 milhões.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Delegado pretende ouvir família de ganhador da Mega-Sena nesta terça
"Chaveiro" é o aposentado Dorgival Bezerra de Oliveira, de 52 anos, que reivindicava sua parte no prêmio, ganho em maio do ano passado. O funcionário da lotérica A Predileta I, no Centro, informou que o grupo de 16 pessoas sempre jogava ali. No entanto, na ocasião do prêmio de R$ 16 milhões, só 14 tinham entrado no bolão.
O amigo do povo de Ribeirópolis é reeleito ao SEBRAE.
O superintendente do Sebrae-SE, Zezinho Guimarães, acaba de ser reeleito pelo Conselho da entidade. Antes, foi reeleito para o cargo de presidente do Conselho o empresário José Tomaz Vasconcelos. Nas duas eleições, o placar foi de 8 a 6.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Uma triste realidade a ser mudada
Sempre tive uma idéia do custo exorbitante desta política de juros altos. Hoje, lendo a “Folha on Line”, tive a confirmação de meus temores. Entre 2000 e 2007 o pagamento da dívida interna, somente no que se refere aos juros aplicados sobre o principal, pasmem, foi de R$ 1 trilhão e 267 bilhões!
E nestes sete anos, meus caros leitores, na Saúde foram aplicados R$ 310,9 bilhões. Na educação, somente R$ 149,9 bilhões e nos investimentos de uma forma geral, apenas R$ 93,8 bilhões. A soma destas aplicações do Estado em áreas tão sensíveis para a população, resulta em R$ 554,6 bilhões. Menos da metade do que se pagou de juros da dívida interna!
Um gasto perverso, um gasto que só serve para concentrar ainda mais a renda nas mãos de poucos especuladores, enquanto a população carece de uma educação mais eficiente e de um setor de saúde mais acessível e competente. É uma situação que tem que ser revertida, sob pena de nunca alcançarmos o desenvolvimento para o qual nosso país tem potencial e nosso povo almeja.
Os dados que cito neste blog fazem parte de uma pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e quero aqui repassar aos meus leitores a declaração feita por um dos técnicos do Instituto à “Folha on line”, que considero irretocável: “Além de poder ser considerado um gasto improdutivo (o pagamento dos juros da dívida interna) , pois não gera emprego e tampouco contribui para ampliar o rendimento dos trabalhadores, termina fundamentalmente favorecendo a maior apropriação da renda nacional pelos detentores de renda da propriedade, os títulos financeiros”.
Abaixo repriso a matéria da Folha on Line na íntegra:
12/11/2008 - 10h00 Pagamento de juros é o dobro do gasto com educação, saúde e investimento da Folha Online O Brasil pagou em juros do endividamento público mais do que o dobro dos gastos com educação, saúde e investimentos somados entre 2000 e 2007, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) divulgado nesta quarta-feira.
Segundo o levantamento, feito com base em dados do governo, os juros responderam pelo desembolso de R$ 1,267 trilhão de 2000 a 2007. No mesmo período, os gastos com saúde (R$ 310,9 bilhões), educação (R$ 149,9 bilhões) e investimentos (R$ 93,8 bilhões) somaram R$ 554,6 bilhões.
De acordo com o estudo, não apenas os desembolsos devem ser observados, mas também "a qualidade do gasto público". Os juros, por exemplo, responderam por 7% ao ano, em média, do total da renda nacional.
"Ademais de poder ser considerado um gasto improdutivo, pois não gera emprego e tampouco contribui para ampliar o rendimento dos trabalhadores, termina fundamentalmente favorecendo a maior apropriação da renda nacional pelos detentores de renda da propriedade (títulos financeiros)", afirma o Ipea.
Entre 2000 e 2007, os gastos da União com saúde, educação e investimentos corresponderam a 43,8% do total das despesas com juros.
Desigualdade
O estudo faz parte da pesquisa sobre as desigualdades no Brasil e a participação da renda do trabalho no capital nacional.
A conclusão do trabalho é que a desigualdade pessoal está em queda. No entanto, a chamada desigualdade funcional (que envolve a renda do trabalho) sofreu brutal recuo em sua participação na renda nacional entre 1996 e 2004. Desde então, vem subindo, mas apenas deve se igualar aos níveis de 1990 (45,4%) em 2011, se mantiver a curva de crescimento de 4% ao ano.
Na comparação entre os mais pobres e os mais ricos, no entanto, o estudo aponta uma queda na diferença. Com isso, houve redução de 10,1% no chamado índice de Gini (que mede o nível de concentração da renda, de 0 a 1), de 0,600 para 0,528, entre 1990 e 2007.
Segundo o Ipea, a redução no índice de Gini esteve condicionada tanto pela elevação dos rendimentos na base da pirâmide social brasileira como pela diminuição real nas remunerações dos ocupados nos principais postos de trabalho do país.
No período em referência, o rendimento médio mensal real dos 10% mais pobres cresceu 44,4% (de R$ 67, em 1990, para R$ 97, em 2007), enquanto os 20% mais pobres aumentou 16,5% (de R$ 202 para R$ 236, no mesmo período). Os valores foram atualizados para 2007.
Já em relação aos 10% dos ocupados melhor remunerados, o rendimento médio mensal real registrou perda de 9,8% (R$ 4.559 em 1990 para R$ 4.114 em 2007). Para o 1% dos ocupados com maior rendimento, a queda foi maior, de 12,7% (de R$ 13.604 para R$ 11.878), entre 1990 e 2007.
200 mil motivos para mudar
Blog do Gilmar Carvalho
Novo golpe do seqüestro por telefone
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Caso Sirlei
Exclusivo:
Encontra-se desaparecida
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Isso aconteceu na China, por que se fosse no Brasil... Acabaria em tragédia.
Inicio das negociações
produtos dos chineses
são mais baratos que os nossos.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Governador fica irritado com processo sucessório no SEBRAE.
Mulher morre atingida pelo caixão do marido
Uma mulher de 67 anos morreu após ser atingida pelo caixão onde estava seu marido, na madrugada de ontem (10), em Tapes, no Rio Grande do Sul.
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, Marciana da Silva Barcelos estava no banco ao lado do motorista no veículo da funerária, que transportava a urna de Tapes, onde o casal morava, seguindo para Alvorada, onde o marido seria enterrado.
Um veículo de passeio colidiu na traseira do carro da funerária, na Rodovia RS-717, na região de Tapes, deslocando o caixão para frente, que acabou atingindo a vítima. Ainda não há informação se a morte ocorreu no local ou se ela chegou a ser levada a um hospital.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Fidelidade partidária: STF analisa constitucionalidade
Os julgamentos plenários começam, na quarta-feira (12/11), com a análise de duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 3.999 e 4.086), relatadas pelo ministro Joaquim Barbosa, contra a Resolução 22.610/07, do TSE. A norma foi editada por sugestão do STF, no julgamento de três Mandados de Segurança (MS 26.602, 26.603 e 26.604).
A resolução disciplina o processo de perda de mandato eletivo em conseqüência de desfiliação partidária sem justa causa. Pela resolução, deputados federais, estaduais e vereadores que mudaram de partido depois de 27 de março de 2007, e senadores, depois de 16 de outubro do mesmo ano, sem justificar o motivo, podem ser obrigados a devolver os mandatos para os partidos que os elegeram.
O PSC (ADI 3.999) e a Procuradoria-Geral da República (ADI 4.086) ajuizaram, no Supremo, Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra a resolução. O fundamento das duas é basicamente o mesmo. A alegação é a de que o TSE invadiu a competência privativa da União para legislar sobre direito eleitoral e processual e também a reserva de lei complementar para dispor sobre a competência dos tribunais eleitorais.
NE
Em um país com tantos indícios de corrupção, falar em Fidelidade Partidária é piada em horário nobre na Rede Globo.
domingo, 9 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
2ª FEPEME de Ribeirópolis
Informática, celulares;
Salão de Beleza, cosméticos;
Bijuterias, Sapatos e bolsas;
Papelaria e livraria;
Óculos e Semi-Jóias;
Motos, Alarme de Segurança;
Máquinas de costura, Cerâmica;
Estofados, Colchões;
Produtos perecíveis,
Lingerie, Artesanato.
Cursos Profissionalizantes;
Praça de Alimentação e Shows com música ao vivo.
E O MUNDO SE ENCHE DE ESPERANÇA...
A coluna da jornalista Eliane Catanhêde resume muito bem a situação do candidato eleito para a presidência dos EUA.
George W. Bush foi um dos presidentes mais populares dos EUA, com índices de aprovação que chegaram a bater em 90% depois do 11 de setembro, mas sai da Casa Branca pela porta dos fundos, com uma crise financeira internacional sem precedentes, com as contas dos EUA de pernas para o ar e com a biografia para sempre manchada por ter invadido o Iraque em cima de uma mentira --a das armas químicas, afinal inexistentes-- e passando por cima da ONU. Quantos soldados americanos pagaram e quanto a economia do país pagou por isso? Barack Obama, o senador negro, nascido no Havaí, filho de queniano, é um salto histórico enorme. Um salto de qualidade, pela simbologia, pela concretização de uma mudança profunda que é política, social e cultural. Mas é também um salto no escuro.
Aos 47 anos, é bastante jovem para o desafio, jamais ocupou cargos executivos de ponta e era um desconhecido não apenas no mundo, mas dentro do próprio EUA, até sair da cadeira de senador e bater a então imbatível Hillary Clinton nas primárias do Partido Democrata. Para fazer um bom governo, um governo tão extraordinário quanto sua eleição, Obama conta com fatores objetivos e subjetivos. O mais objetivo de todos é a força política: ele venceu com uma margem expressiva e surpreendente de votos, contrariando as sempre apertadas eleições americanas (vide a do próprio Bush...), vai unir um democrata na Casa Branca com uma sólida maioria democrata no Congresso, contrariando a tradição, e chega ao poder da maior, ou única, potência, com uma simpatia internacional poucas vezes vista.
Além disso, Obama se beneficiou do "timing" da crise: ela se alastrou pelo mundo e foi aguda durante a campanha, mas está ficando sob controle e tende a amenizar por gravidade no início do seu governo. Ou seja: a crise de certa forma prejudicou as pretensões do republicano John McCain, correligionário de Bush, e favoreceu Obama, que é democrata e baseou o discurso na "mudança", na capacidade de tirar o país do atoleiro. E ele, ao assumir em 20 de janeiro de 2009, já deverá encontrar um ambiente econômico muito mais sereno, ou pelo menos muito menos assustador. E poderá capitalizar indiretamente o clima do "pior já passou".
Seu desafio será recolocar as contas públicas, o balanço de pagamentos e os indicadores macro-econômicos americanos no lugar. Mas sem o desespero da crise de setembro e outubro. Não será fácil, e o risco de frustração realmente existe, mas é possível e bem provável que a situação no início do seu governo esteja muito melhor do que no fim do mandato Bush. O primeiro passo é acertar na equipe, com os homens e mulheres certos nos lugares certos.
Tudo somado, temos que Barack Hussein Obama, além de todos os predicados concretos, tem também aquele que é fundamental: sorte. A expectativa é que assuma justamente quando o pior da crise já tiver passado, prontinho para fazer o que é preciso fazer e colher no final os louros.
Se a fase aguda da crise parece estar passando, isso vale também para o Brasil, onde Lula mantém seus 80% de popularidade, os indicadores da indústria ainda não acusaram o golpe e tudo indica que, entre mortos e feridos, a campanha de Dilma Rousseff em 2010 vai muito bem, obrigada.
Lá nos EUA, como aqui no Brasil, Obama e Lula têm muitas coisas em comum. Uma delas é essa: sorte, uma incomensurável sorte. Ótimo. Que isso reflita positivamente para os EUA, para o Brasil e principalmente para o mundo.