"Falta no Brasil um imposto decente sobre herança – cujo efeito mais benéfico é exatamente desconcentrar a riqueza"O ex-ministro Adib Jatene defende a CPMF, acha que os ricos não gostam do tributo porque não dá para sonegar e diz que é preciso taxar a riqueza e a herança para reduzir a desigualdade brasileira. Os comentários de Jatene foram feitos numa conversa acalorada com Paulo Skaf, presidente da Fiesp, segundo informou, e não houve desmentido, a coluna de Mônica Bergamo, no jornal Folha de S. Paulo. Pois é, é por aí, quando o PT posava de decente e de esquerda não falava em outra coisa, vivia falando em taxação de heranças e grandes fortunas, mas como agora, é aliado da casta do brâhmanes (vide os lucros estratosféricos dos grandes bancos) e compra com migalhas de Bolsa-Tudo a casta do andar de baixo, nunca mais falou nisso. Fica mais fácil massacrar a classe média e responsabilizá-la por tudo que há de ruim na republiqueta e ainda afirma que ela é dotada de “moral burguesa”.