quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Dizem por aí, que a democracia é o melhor regime para se viver. Afinal, você tem liberdade para pensar e agir e pode escolher seus governantes sem se preocupar com o que pensarão de você. Além disso, se tudo der errado, você pode falar mal deles e “meter o pau” sem ter medo de que chutem a sua porta de madrugada e te arrastem para um calabouço escuro e te enfiem no “saco da verdade” ou no “pau-de-arara”.

“Chávez é acusado de ser ditador por ter fechado a RCTV, pois bem, mas Bush também já fechou diversas emissoras de TV nos EUA e nem por isso recebeu o mesmo rótulo. Aliás, quem financia guerras não é o Palácio de Miraflores”.
Concordo que George Bush é um imbecil semiletrado que, em minha opinião, nada mais é do que uma marionete nas mãos dos empresários do petróleo. E, por isso mesmo, alia o poderio militar americano aos interesses das grandes corporações petrolíferas. Mas reduzir o que Hugo Chávez está fazendo a simplesmente “campanha da mídia” eu discordo. Como a muitos anos atrás, um outro homem, travestido de líder nacional, argumentou que salvaria sua pátria do julgo das grandes potências. Que ergueria seu povo da pobreza e da miséria em que viviam; tornando-os ricos e importantes. Ele cumpriu tudo o que prometia. Foi idolatrado por seus conterrâneos e tolerado pelas nações. Mas, em muito pouco tempo, seu discurso de reerguimento tornou-se um discurso de ódio e de loucura. O final dessa história, nós já conhecemos. Falo de Adolf Hitler. Ele foi tido como herói por muitos, inclusive aqui no Brasil, mas após a guerra, a Alemanha perdeu tudo o que conquistou com o governo nazista e muito mais.




É claro que Chávez não é um demônio louco e nem pode ser comparado a Hitler. Contudo, o padrão de comportamento é o mesmo. Ele se traveste de líder messiânico com o único intuito de penetrar nas instituições para destruí-las de dentro. E assim, produzir o efeito que interessa para ele: Sua eternização no poder.