terça-feira, 29 de setembro de 2009

Valadares diz que não aceita ameaça e imposições

O senador Antônio Carlos Valadares (PSB) revelou ontem que no seu dicionário não constam as palavras "rompimento, ameaças e imposições".
"Eu não cojugo esses verbos", avisou o senador, ao ser questionado sobre as declarações do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ulices Andrade de que o seu partido, o PDT, pode não ter força para eleger um senador, mas tem força para derrotar.
Valadares disse que não aceita discutir o processo eleitoral com imposições de quem quer que seja. “Temos que dá exemplo de união e força. E essa força, para que ela seja representativa, não pode passar pela ambição desmedida e nem pelo autoritarismo”, avisou o senador.
Para Valadares, em política, conquista-se ou mantém espaço através de uma articulação da qual todos participam. “O projeto é coletivo. Não é individual. Devemos trabalhar com a realidade do dia, que hoje é tratar de fortalecer o projeto político do governador Marcelo Deda", disse, ao observar que "toda disputa é difícil e ninguém pense que essa eleição de governador vai ser um passeio”.
Valadares observou que todos os partidos que compõem o arco de aliança do governo têm o direito legítimo de reivindicar espaço.
“O que o PSB reivindica é a manutenção de um serviço. Que mal há nisso? Se o PDT quer conquistar espaço que leve o assunto para a mesa de discussão e nós vamos respeitar por entendermos que é um direito legítimo de todos. Só não há é que se falar em rompimento porque isso não constrói”, ensinou Valadares.
"Respeitarei o entendimento com os demais partidos da coligação. Entretanto, espero que Belivaldo (Chagas, atual vice-governador) seja mantido. Ele é o melhor nome para a vaga, até porque já conquistou experiência nesses últimos anos", completou.

Kátia Santana