sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Não há dúvida

No que o PT põe a mão há destruição. Mas esta destruição passa por uma ação sincronizada e com estratégia. É a da destruição das instituições democráticas. Primeiro, alugou parlamentares e manchou a reputação da Câmara. O governo alugou o apoio da burguesia, que se mostrou corrupta, e depois a exibiu como um trunfo a prostituta usada e desmoralizada. O PT sempre teve vergonha de sua base aliada.Depois de desmoralizar o Congresso, o PT começou o desmonte do Judiciário, da PF com suas ações de pirotecnia. E, agora, no momento em que o Supremo, o guardião da democracia, se afirma com uma sentença de peso, que reascende no povo a esperança de ver seus valores sagrados mantidos, vem o Zé Dirceu e coloca em dúvida o processo. Você acha, Zé, que o Supremo se venderia com uma intimidação? Lewandowski que me desculpe, mas não é assim.Então, o Zé Dirceu tinha como certo o voto dos ministros que iriam "amaciar" sua sentença, mas como isso não ocorreu, critica o Supremo? Zé, está cada vez mais claro que você não é chefe de quadrilha nenhuma. É apenas o seu sub-chefe. Se o Zé Dirceu se livrasse, quem seria o mandante da quadrilha? Que bananosa ... sem chefe, não tem quadrilha!

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Cadê o programa que estava aqui?A falta de planejamento deste governo é espantosa e mais uma vez se revela na reportagem da Folha de S. Paulo de hoje, na qual lemos que o programa Primeiro Emprego ficará sem verba dentro do Plano Plurianual 2008-2011. Com isso, os dois grandes programas que Lula anunciou quando de sua primeira posse como sendo redentores das mazelas nacionais, esse e o já esquecido Fome Zero, deixam de existir e entram para a rubrica das boas intenções que não saíram do papel. Essa, aliás, é a rubrica mais gorda no livro-caixa do Lula. O Primeiro Emprego visava incentivar o setor privado a contratar jovens de 16 a 24 anos, para que pudessem iniciar, assim, uma vida profissional mesmo sem a sempre exigida experiência anterior. Tinha tudo para ser um programa sério, se não fosse a amadora e, para variar, incompetente condução de seus princípios. Agora, ao constatar que o projeto é letra morta, que nunca funcionou, o governo passa mais um recibo de que prefere continuar a governar na base dos Bolsa-tudo, o programa assistencialista que lhe assegura votos e uma razoável zona de conforto na qual se refugiar sempre que algum problema mais grave ameaça desestabilizar-lhe a imagem. Ai, que cansaço... É um governo incompetente e imoral. O Supremo Tribunal Federal que o diga.