terça-feira, 4 de maio de 2010

Itabaiana: Valmir de Francisquinho desabafa e fala em sair da politica.

O vereador pelo município de Itabaiana, Sergipe, Valmir (de Francisquinho) dos Santos Costa (PSB) integrante da bancada de oposição ao prefeito Luciano Bispo (PMDB) e liderado da ex-prefeita Maria Mendonça (PSB), a exemplo dos seus colegas de partido; João Candido Sobrinho e Jose Teles de Mendonça, tem se destacado por sua postura crítica contumaz ao governador do estado Marcelo Deda (PT), a quem já classificou de fraco. Mesmo sendo integrante do bloco de apoio ao governador no município de Itabaiana, Valmir, (assim como seus colegas) tem se negado a estar em um mesmo ambiente com o governador, como aconteceu no sábado, 24 de abril, durante a MICARANA - Mi-careta de Itabaiana, quando a ex-prefeita recebeu Marcelo Deda no camarote 40 graus, e nesta segunda-feira, 03/05 na inauguração da nova delegacia de policia da cidade.

Nas duas ocasiões a ex-prefeita recepcionou ao governador e ao senador Antonio Carlos Valadares, acompanhada de seus familiares, alguns amigos e as lideranças do PT local, mas não contou com as presenças dos vereadores de seu partido.

Valmir também já fez criticas ao seu líder maior, senador Antonio Carlos Valadares (PSB) a quem acusou de ser ausente nas questões políticas do seu município.

A época ele afirmou que o senador ficava lá em Brasília no "bem bom" com o seu filho deputado federal desfrutando das benesses do governo.

Todo esse clima de insatisfação ao que se sabe, é porque os três parlamentares se sentem injustiçados em relação à divisão dos cargos estaduais no município entre os integrantes do bloco do governo que em Itabaiana é liderado pela ex-prefeita, a quem eles são ligados, e pelo vereador Olivier Chagas, que atua em parceria com o presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores - PT Gilmar Passos, mas respeitando o espaço de Maria. Varias foram às tentativas principalmente de Valmir de conquistar espaços estratégicos no governo e talvez por isso a exaustão externada no pronunciamento que fez na sessão desta segunda-feira, 03/05 na sessão da câmara de vereadores local, cujo trecho o blog transcreve a seguir:

Eu estou pesando, refletindo, analisando os pros e os contras; seio (Sic) das conseqüências que irei arcar na frente, por conta talvez de... é do pensamento que não condiz com o pensamento daqueles que querem que eu pense o que eles pensam, mas eu acho que tudo (...) ir caminhando para o encerramento da minha vida pública.

Não é isso talvez que eu queria, mas lhe digo a você, eu tenho muita felicidade muito carinho, um carinho imenso pelo grande, né, numero de votos expressivo, livre espontâneo e soberano da minha comunidade, do meu querido povo de Itabaiana, mas a gente tem tido talvez desconfortos na vida pública de pessoas que talvez não tenham enxergado ou visto o nosso trabalho a nossa dedicação o nosso empenho e ter dado talvez a vinha vida por uma ideologia, por um grupo ou pela política e pelas mudanças; pelas transformações que Itabaiana tanto precisa e que Itabaiana, sempre pensei numa Itabaiana grande, mas, a gente quando a gente vai pra uma emissora de rádio ou vai na tribuna, que a gente fala que a gente da o nosso discurso, que a gente mostra os nossos pensamentos se expõe não fica se escondendo por trás, não fica com discursos mirabolantes, fantásticos, demagógicos, eu talvez tenho pagado seu presidente um preço alto pela minha transparência, pela minha sinceridade, por falar aquilo que sempre pensei e aquilo que eu sempre acho.

Dizer aqui, no passado, talvez, no mandato passado, e dizia hoje, disse aqui uma certa feita se talvez algumas pessoas superiores a mim na política dentro do meu município e dentro do meu grupo, se tivesse parado pra ouvir não só a mim, mas a outros também pensadores, porque as pessoas acham que você nasce analfabeto, que você nasce desta forma e desta forma você deve continuar, você não pode adquiri inteligência sabedoria, por culpa até mesmo da escola da vida, eu aprendi política talvez com um dos granes intelectuais da política de Sergipe, não um intelectual alfabetizado, mas um intelectual da política da sabedoria e da inteligência que Deus lhe deu que foi Chico de Miguel; aprendi, muito, política, o qual me orgulho muito, digo que foi uma das figuras talvez mais importante que conheci e tive o prazer à felicidade de conhecer na minha vida.

Certa feita na saída do caixão de Chico de Miguel de sua casa, uma das grandes pessoas que fez parte do grupo de Chico de Miguel, foi João de Deus e quando saiu no dia seguinte ele me disse Valmir talvez esteja saindo o nosso caixão, talvez o meu e o seu, não o corpo, a matéria, mas a política, eu acho que nós estamos se afastando; acredito João, é... no seu pensamento. Então eu to vendo que hoje Senhor Presidente, senhores vereadores e amigos presentes, eu tenho analisado muito friamente e disse a João Candido ai nestante (sic) que vou analisar friamente com muita tranquilidade, talvez seja o momento certo de parar; ate mesmo porque senhor presidente, senhores vereadores, coisas de decepção da política e quando eu sentir que a política não mais me quer eu virei aqui no momento oportuno e irei dizer, mas desde já quero dizer que já estou analisando há um mês, e vejo que não ta mais dando pra continuar, até porque senhor presidente senhores vereadores, eu não desejo companheiro Francis companheiro Heleno, a nenhum dos meus colegas, a nenhum do ex-vereadores aquilo que eu vejo como um dos grandes parlamentares, como um dos grandes vereadores que passaram por essa casa legislativa, talvez, talvez uma das casa legislativa mais importante do Estado de Sergipe, pela participação, pela inteligência pelos trabalhos, né, pelo discurso travado aqui que passaram que eu vi se acabar numa situação difícil, que foi o saudoso Xavier, nosso quirido (sic) amigo Pixitita, Zé de Miguel, Zé de Bila, Osvaldo de filinto, Cardoso, e por tantos e quantos parlamentares, o próprio saudoso Olimpio Grande, o Olimpio Arcanjo de Santana, que teve nove legislaturas, Zé de Fulosina e talvez os lideres políticos eles só enxerguem aquilo que é conveniente para eles aquilo talvez que seja conveniente para o grupo com a nossa participação não seja conveniente; então eu vejo que talvez... não me arrependo de ter contribuído muito para o desenvolvimento de Itabaiana.

Tenho consciência seu presidente senhores vereadores do meu dever cumprido (...) e mais do que tudo o dever da minha consciência tranquila, mas muito tranqüila, como amigo, fiel e leal, integro de um grupo, o qual eu participei dos dezoito anos ate a data de hoje; (...). Quem deste grupo se atreve a dizer nada a mim? Nada, ninguém, porque eu tenho a minha consciência muito tranquila pra Deus que é muito importante e pra pessoas que conviveu ao meu lado ao longo desses 22 anos de militância como vereador na vida pública.

Então eu espero senhores vereadores que aqueles vereador Zé Teles, vereador João Candido, que não contribuíram para a (...) sobrevivência de um grupo político talvez, talvez, não, é muito mais visto e muito mais bem aceito, e muito mais bem tratado do que eu
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Na Boca do Povo

Opinião Pessoal: Lendo o relato de Valmir, vejo que só ficará mesmo na politica aqueles que a tem como opção de vida.

Primeiro foi Geronimo Reis que cansou das enganações da vida pública, agora Valmir que tanto ajuda o povo de Itabaiana, também pensa em parar.